No silêncio do meu peito
cabem montanhas e degredos
sonhos altivos jamais vividos ou sentidos
nuvens de ar e nuvens de vento
sonhos estranhos como os teus olhos
que atrás de ti me arrastam
como o vento arrasta as folhas que piso.
E nesta vida sinto que não sou nada.
Sou o vento que passou...
A frincha de ar que entra no teu corpo
não dás conta... pois não... eu sei!
E as árvores balançam, balançam...
Parece que choram, que gritam
ninguém se enrola com elas
e o vento triste morde teu sorriso.
Esse sorriso que moldou minha alma
que me faz sua escrava madressilva.
Também o vento molda o homem
figuras vagueiam sobre rochas
e soltam-se gemidos subtis e inquietos
e no céu as nuvens cantam e dançam
descobrem-se fantasmas cansados, ternos
formam-se imagens num segundo.
Desfazem-se... o vento passou... apagou-as
e na memória nada resta. Apagaste tudo
o vento levou teu selvagem esquecimento.
A saudade, o nada de um momento.
O nevoeiro cobriu a face que eu amo
cobriu a terra que me trazia a Primavera
beijou teus lábios a mim proibidos
que inveja... quem és tu vento!
Vulto de farfalhuda hipocrisia?!
Deixa-me pousar como um pássaro
nos lábios desse ser que me atormenta.
E derramo sangue e gotas de suor
quero sentir o perfume e o sabor desses beijos.
Creio-te dono do mar, uma quimera
e contigo o ar é força,
teus braços que aconchegam e acariciam.
Na minha alma tão só vive um sonho.
E teu nome está tatuado a negro
é como te vejo e não te sinto meu
passas na vida como só esta passa.
E o vento arrasta o veleiro que te leva.
Outro Porto, outra morada, outro amor.
Triste és tu e eu sou vagabunda.
E tu vais e não resta nada
ninguém mais me aponta o dedo
sou só eu e... quase tu.
cabem montanhas e degredos
sonhos altivos jamais vividos ou sentidos
nuvens de ar e nuvens de vento
sonhos estranhos como os teus olhos
que atrás de ti me arrastam
como o vento arrasta as folhas que piso.
E nesta vida sinto que não sou nada.
Sou o vento que passou...
A frincha de ar que entra no teu corpo
não dás conta... pois não... eu sei!
E as árvores balançam, balançam...
Parece que choram, que gritam
ninguém se enrola com elas
e o vento triste morde teu sorriso.
Esse sorriso que moldou minha alma
que me faz sua escrava madressilva.
Também o vento molda o homem
figuras vagueiam sobre rochas
e soltam-se gemidos subtis e inquietos
e no céu as nuvens cantam e dançam
descobrem-se fantasmas cansados, ternos
formam-se imagens num segundo.
Desfazem-se... o vento passou... apagou-as
e na memória nada resta. Apagaste tudo
o vento levou teu selvagem esquecimento.
A saudade, o nada de um momento.
O nevoeiro cobriu a face que eu amo
cobriu a terra que me trazia a Primavera
beijou teus lábios a mim proibidos
que inveja... quem és tu vento!
Vulto de farfalhuda hipocrisia?!
Deixa-me pousar como um pássaro
nos lábios desse ser que me atormenta.
E derramo sangue e gotas de suor
quero sentir o perfume e o sabor desses beijos.
Creio-te dono do mar, uma quimera
e contigo o ar é força,
teus braços que aconchegam e acariciam.
Na minha alma tão só vive um sonho.
E teu nome está tatuado a negro
é como te vejo e não te sinto meu
passas na vida como só esta passa.
E o vento arrasta o veleiro que te leva.
Outro Porto, outra morada, outro amor.
Triste és tu e eu sou vagabunda.
E tu vais e não resta nada
ninguém mais me aponta o dedo
sou só eu e... quase tu.
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