As tuas mãos
Continuo a espera que venhas reclamar o que te pertence. Hoje o meu corpo é povoado por mãos desconhecidas, rastilho que permaneceu provocado pela tua ausencia.
Ja não me lembro como era, quis apagar tudo e hoje quando faço por recorar, lembro-me de umas mãos desconhecidas que me incomodam... não das tuas. Não daquelas que me tocam com suavidade na alma. Estas queriam o meu corpo, nao conseguiram sentir para além dele, ou se calhar eu nunca deixei. Deixar, deixava, no fundo eu deixava, mas elas não entravam de facto.
Era feliz quando elas me tocavam e parecia que eu exigia que elas me tocassem, eu queria que elas me desejassem, me amassem, me preenchessem este vazio. Apesar de saber que as tuas possuiam a minha alma, elas nunca estavam presentes, nem conseguiam estar... continuo sem saber o que fazer. Onde estão as minhas mãos? As que tu levaste e nunca mais devolveste?
Ja não me lembro como era, quis apagar tudo e hoje quando faço por recorar, lembro-me de umas mãos desconhecidas que me incomodam... não das tuas. Não daquelas que me tocam com suavidade na alma. Estas queriam o meu corpo, nao conseguiram sentir para além dele, ou se calhar eu nunca deixei. Deixar, deixava, no fundo eu deixava, mas elas não entravam de facto.
Era feliz quando elas me tocavam e parecia que eu exigia que elas me tocassem, eu queria que elas me desejassem, me amassem, me preenchessem este vazio. Apesar de saber que as tuas possuiam a minha alma, elas nunca estavam presentes, nem conseguiam estar... continuo sem saber o que fazer. Onde estão as minhas mãos? As que tu levaste e nunca mais devolveste?